domingo, 17 de abril de 2011

O que é, o que é?! ou Apenas, seja!

Essa semana numa noite de insônia crônica assistia um filme bem "besteirol" na TV, uma cena me chamou atenção. O Mocinho pergunta a Mocinha: - Qual a ultima vez que você foi feliz de verdade? Assim, feliz de verdade! Onde estava? O que estava fazendo?
Eu fiquei me perguntando isso desde o momento que vi a cena... Não consegui encontrar uma resposta fácil. Pirei! Será que nunca mais fui feliz?! Será que nunca estive feliz de verdade?! Meu Deus, em que momento foi?! Eu me lembro, eu me lembro... Aí comecei a questionar numa lista de momentos felizes qual  era o mais verdadeiro, mais puro, mais... Qual havia sido felicidade de verdade!? Será que eu não estava sendo muito exigente no quesito felicidade?! Ora, todos foram! Inclusive os mínimos, os que duraram segundos. As vezes a gente é feliz e nem percebe na hora, só depois que passa é que conseguimos elaborar o sentimento. Será que só é verdadeiro se durar para sempre?! 
Então me digam: O que é, o que é?! Existe no plano terrestre, é bem bom e nunca (nunca mesmo!) se finda?!
Sabe não?! Nem Eu.
Quase tudo se finda, o que não finda, muda.

Sinto, logo existo! Ser/estar feliz é uma questão de escolher. Escolher ser mais uma coisa que outra, tipo  Ou isto ou aquilo (Cecília Meireles). Dar mais ênfase ao bom momento que ao mal. Considerar que não precisa ser assim uma "BRASTEMP", para ser considerado o mais FELIZ de todos os momentos. Isso não quer dizer que tenhamos de maquiar a tristeza e fazer de conta que vivemos numa felicidade constante, e sim que podemos fazer a escolha de sermos mais alegres, mais positivos. Como aprendi com minha amiga Angela, podemos escolher experiências mais felizes. Preencher-se de esperança e alegrias ao invés de culpas, mágoas e tristezas... A vida tem disso (é isso!), não vamos deixar de sentir, só vamos dar maior leveza, maior amplitude ao raio de felicidade, uma mão de cor na melancolia. Uma passo adiante, afinal o mais importante não é ter a informação é o que vamos fazer com ela. O mesmo serve pra "quase" tudo na vida, sucesso, amor, tristeza, ansiedade, raiva... O importante não é ter. É, e agora, o que vamos fazer?!

Convido a um exercício, tente responder a pergunta do Mocinho. E aí... Foi difícil?!
Agora, pense... E apenas, Seja! Sejamos!


Uma delicia de poema do Tatit, da época do RUMO.


3 comentários:

  1. Adorei o texto de hoje amiga, de minha parte ando bem feliz...Ando tão leve e pouco exigente, que até poder dormir um tiquinho no domingo a tarde já é grande momento de felicidade...

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  2. Todas as manhãs, antes de sair da cama (sim sair vagarosamente, porque antes eu pulava dela, ou ela me expulsava, não sei bem)fico eu formulando os momentos de felicidade que posso ter e percebo esse momento de formular, em si, um grande momento de felicidade de verdade, pois tenho condições de fazer um balanço do que gosto, das coisas que receio, das coisas que vivenciei e que gostaria de repetir... enfim, de me perceber feliz. E isso vale muito a reflexão.

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  3. É amigas,
    Um salva à maturidade e suas descobertas maravilhosas.

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