domingo, 29 de abril de 2012

Perdendo e achando ideias. Voltei!

Puxa.... Quanta saudade!!!

Não vou me desculpar pela ausência, mas vou me justificar. Para mim o bom de escrever é o prazer que sinto em revirar a cabeça e depois ver esse "revirado" transformado em letras. Esse exercício me dá uma dimensão razoável do monte de coisas que pode caber numa cabecinha mortal. Hoje com o advento da internet e a quantidade de informações a que temos acesso, se você se permite a curiação*, sua mente ferve!!!

Minha ausência tem nome e sobrenome: Dissertação de Mestrado dos Anzóis Pereira! Sempre ficou claro em meus textos aqui no blog que hoje faço umas das coisas mais legais que já fiz, que é trabalhar com pesquisa, mas aos interessados também deve ficar claro que esse caminho não é ausente de dores e percalços, mas no final tem um gosto bom.

Eu havia começado estes post semanas atrás e tinha um ideia legal para ele, porém se perdeu  por não tê-lo feito na hora. Hoje que o pego com uma fome devastadora de blogar não tenho nenhuma ideia especial, só a que já passei tempo demais hibernando e que tenho de escrever.

Então... Vamos falar de amor ou da bolsa de valores?!

De amor, não é**?

Do amor de provocar sorrisos, de silenciar pra escutar o outro, do amor de dar a veze sentir-se bem por isso, do amor de estar vivo (vivo mesmo!) e não se perder de si e caso aconteça se achar bem rapidinho... E hoje estou aqui me achando novamente, me olhando, me burilando por dentro. Lembro dos motivos que me fizeram começar a escrever e deles estou sarada, saradíssima por sinal. Isso é tão bom! Mas não estou sarada da sede de amor e de ser feliz... E de me fazer e me sentir bem viva! Isso inclui ler, sair no sol ou na chuva, me apaixonar, sorrir muito, me arriscar, banho de mar, família...

Sei bem do que preciso para estar bem e não me perder de mim, no fundo todos nós sabemos o que precisamos, só que as vezes no falta a coragem de arriscar o primeiro passo, as vezes estar parado é mais cômodo, e é! Porém apesar de não haver garantias de potes de "ouro", sem que iniciemos a caminhada  nunca saberemos o final feliz que nos cabe. Ah, e não esqueça... É muito importante refletir no que é mesmo felicidade e amor para nós, assim iremos reconhecê-los quando estiverem presentes.

Existe um ditado popular que diz assim: "Se conselho fosse bom não era dado, era vendido". Discordo, tem coisas que só sabemos se alguém nos conta, nos mostra, nos tira o véu dos olhos... E claro conselhos não deve ser cumpridos cegamente, devem ser avaliados e apreendidos se assim fizerem sentido pra você. Angela, uma amiga do Ceará (muito especial ao meu coração), sempre me disse coisas muito importantes sobre a vida, não só sobre minha vida, sobre a vida do planeta e não necessariamente conselhos, mas ditos que fazem muita diferença em meus planos e pensamentos.

Das muitas coisas que Angela me falou, duas fazem muito sentido para mim e as replico sempre também. Ela costumava dizer: "Tudo que nós pudermos imaginar sobre a pobreza ainda é alienado", verdade pura! A outra informação é "A primeira pessoa que falou a palavra AMOR no planeta foi Jesus Cristo, antes dele essa  palavra nunca havia sido pronunciada", lindo não é?! Para mim esses dois ensinamento simples são reveladores...

Bondoso Mestre Jesus, 
Daí-me a confiança do primeiro passo.
Ajude-me a ser mais Eu a cada dia
Um Eu melhor e mais amável
Um Eu desbravador do bem
Um Eu que semeia AMOR!
Amém!


Feliz em estar de volta! Inté...



**(Esse "não é?") é a cara do meu sobrinho Bernardo, que eu amo tanto! Agora o irei usar sempre no lugar do velho "né".

domingo, 4 de dezembro de 2011

Hoje é dia de ouvir como a Clarisse...

artes com trastes e traquinagens:
Oi, faz tempo que não venho por aqui, né?! Mas hoje após alguns dias de muita produção braçal, fortalecedora, porém não menos cansativa, tive um tempo de sentir o que em cotidiano chega aos meus ouvidos, que como diz a Lispector, "... só se sente nos ouvidos o próprio coração..."

Saudades de casa (desde ontem), do meu pedaço de casa no mundo. E com essa saudade vem a necessidade de sentir -se consolado e alegre. Logo, escrevo. E agora que escrevo ao som de um grupo musical do Ceará (Cidadão instigado), me vejo pelas ruas de lá.

E hoje é dia. Dia de matar saudades de escrever, dia de olhar dentro da minha cabeça e recrear da digitação mecânica (minha tarefa principal da atualidade). Dia de depois que postar ficar "pastorando*" saborosamente se alguém entra no blog para ler minhas letras, se alguém as comenta... É isso. 

Antes de mergulhar no monte de trabalho que tenho hoje e por pelo menos nos próximos três meses estive viajando. Vinte dias de pura descoberta, novidades e diversão. Ah, com alguns intervalos de movimentação acadêmica. Tudo tããããão boooooom! (Sotaque cantado como boa cearense).

Quando morava com minha mãe, nós sempre riamos e ainda rimos de muitas coisas juntas, uma delas era quando eu estava cansada e/ ou stressada e dizia: Ai, que saudades do Rio de Janeiro... E logo caíamos  as duas na risada. Nesses vinte dias andei matando as saudades do Rio  (um pouco, pois sempre sinto saudades de lá) e a leve curiosidade de São Paulo. Disse leve porque São Pulo nunca esteve exatamente na minha lista de turismo e confesso, foi uma surpesa para lá de boa!!! 

Dos muitos prazeres-descobertos, listam-se entre os MAIS-DE-MAIS, engatinhar em pedaladas e turistar sozinha na maior cidade do país. Poxa eu mereço aplausos... Não, eu merecia mesmo era ter me divertido muito e mais a cada dia, desses vinte preciosos. E sim, a paga foi  bem feita, estou mais que satisfeita. Tanto que todo final de tarde revejo uma série de slides no meu cine-cérebro e muitas vezes ainda complemento com uma namoração de fotos no computador.

Ai, ai...(suspiros) Algumas imagens para o que não cabe em palavras...








*Adoro essa palavra; pastorar = pastorear

P.S.: Vintes dias de viagem têm muitas historias... Logo aguardem os próximos posts.

domingo, 9 de outubro de 2011

Amor... Nada funciona melhor!

Não, é não sou uma beatlemaníaca, mas como todo mundo de bom senso e bom ouvido, adoro os Beatles e ano passado tive a oportunidade de assistir ao filmO Garoto de Liverpool e adorei, pois conta a vida pregressa de Lennon, a forma como entrou em contato com o Rock, como surgiu o grupo e isso sob a ótica da vida comum desse garoto, não é um filme sobre os Beatles, é um filme sobre a juventude de Lennon, simplesmente fantástico! Lindo visual, roteiro e nem se fala da trilha sonora... (Merece muito ser visto).

Li pelos noticiários da net que se John Lennon estivesse encarnado completaria 71 anos hoje. Que massa se ele estivesse, né?! Me deu uma vontade de poder saber o que ele estaria fazendo... 

Conhecer um pouco mais sobre Lennon e da forma como me foi possível através do filme, me fez gostar  ainda mais dele (Lennon) e deles Beatles. Desde ontem que esse cara (muito intima, né?!), o Lennon  me rondava, pois uma amiga compartilhou no facebook uma fala dele sobre amor, sua escolha em estar com a Yoko, me encantou e merece mesmo ser dividida, divulgada, doutrinada, reensinada, ou o que quer que seja...

De fato optar por viver um amor, por assumí-lo completamente deve estar nas nossa prioridades de vida e aprendizado, deve voltar a fazer parte dos nossos sonhos realizáveis. Disse aprendizado, por que sabemos que não é bem fácil, namorar, viver a dois, construir, aceitar... Mas isso não quer dizer que não seja possível e também maravilhoso.

O fato é que existe muito medo de sofrer, existem muitas restrições na hora de escolher o ser amado, e daí vem um monte de pré-conceitos e medos bobos... É preciso coragem!!! Coragem pra escolher, coragem pra arriscar, aceitar e daí permitir-se ao amor. 


Perguntaram a John Lennon:

- Por que você não pode ficar sozinho, sem a Yoko?

E ele respondeu:

- Eu posso, mas não quero. Não existe razão no mundo porque eu devesse ficar sem ela. Não existe nada mais importante do que o nosso relacionamento, nada. E nós curtimos estar juntos o tempo todo. Nós dois poderíamos sobreviver separados, mas pra quê? Eu não vou sacrificar o amor, o verdadeiro amor, por nenhuma piranha, nenhum amigo e nenhum negócio, porque no fim você acaba ficando sozinho à noite. Nenhum de nós quer isto, e não adianta encher a cama de transa, isso não funciona. Eu não quero ser um libertino. É como eu digo na música, eu já passei por tudo isso, e nada funciona melhor do que ter alguém que você ame te abraçando.


Eh... Não tenhamos pressa, porém não tenhamos medo! Pois é bem como o Lennon diz: Nada funciona melhor...

Nesses dias trabalhei tanto, num ritmo tão acelerado, que hoje, "dia do descanso" tava com uma preguiça de pensar, quiçá de escrever... Mas como esse blog surgiu como processo de conhecimento e cura, hoje atesto que mesmo com preguiça quando sento pra escrever, revirando e coletando os pensamentos, o negócio fluiu que foi uma beleza e assim me vou me curando (um pouco) da preguiça e complemento um dito popular:

 "Trair, não posso afirmar, mas coçar e escrever... É só começar!

sábado, 24 de setembro de 2011

O essencial é "vêver"...



"O que mata um jardim não é mesmo
alguma ausência nem mesmo o abandono...
O que mata um jardim é esse olhar vazio
de quem por ele passa  indiferente".
Mário Quintana



Dias atrás me veio a mente escrever sobre o olhar, sobre o que vemos, como vemos, sobre o que estamos aptos a ver de verdade... Daí hoje me deparei com esse trecho do Quintana (acima citado) e me voltou forte a vontade de refletir o meu "vêver" ou  "viver"?! Porque a gente vive olhando, nosso cotidiano é um álbum de riquezas infindas, mas será que as estamos vendo?!

Quantas vezes você em algum instante viveu um momento de profundeza visual-afetiva, estando você dentro da cena ou não e disse a si mesmo: - Que massa... Queria ser (ter) uma maquina fotográfica agora. Se você nunca sentiu isso... Só posso dizer que se esforce, pois é muito bom! Se esforce em ver de verdade, em olhar a profundeza dos momentos, das ditas pequenas coisas, dos relances do caminho, seu arredor neste momento,  no ônibus quando vai ao trabalho, na praia enquanto toma uma gelada... Digo relances, pois comum se emocionar com os que já são cativos do nosso coração (pais, filhos, amigos, amores...), mas o mundo está cheio de lindezas... Tem visto?! Isso é "vêver" e não quer dizer que deixe de ver os doces momentos junto aos próximos, mas alargar esse olhar amoroso a fim de reconhecer beleza em momentos de um doce desconhecido.

Ao citar o "dias atrás" do inicio do post me referi a um dia em que estava indo a João Pessoa (o mar mais próximo) e numa curva do ônibus, vi sentando no meio fio da rua um artesão trabalhando em miniaturas de barro. Me veio  logo a mente: - Puxa... uma maquina... E emendei a relembrar outras tantas cenas vistas-sentidas que foram perdidas por um flash, mas guardadas eternamente na memória. Uma delas anos atrás, também dentro de um ônibus, este agora no centro de Fortaleza, a noite, vi numa esquina, um gari de pé junto a um latão de lixo em séria postura lendo um jornal aberto em punho, provavelmente jornal que pegou no lixo e se não me falhe a intuição talvez até fosse o caderno de esportes... Digam se não merecia uma foto?! E outros tantos momentos emocionantes como na primeira apresentação de flauta das crianças do Solar dos Girassóis, que enquanto os via tocar e depois na ciranda final, o tempo todo agradecia a Deus por estar viva, por merecer "vêver" naquele instante.

Já ouviram falar em iridologia?! Já fiz uma consulta uma vez... Não vou entrar em detalhes, mas foi muito interessante. Quem tiver oportunidade e/ou curiosidade, indico. Gostei muito.

"Quero ter olhos pra ver a maldade desaparecer..." É Nelson Cavaquinho... Eu também quero. Quero "vêver" cada dia bem, mais e melhor.




A raposa pediu que o Pequeno Príncipe a cativasse.

“– O que é cativar?’, perguntou o Pequeno Príncipe.

“– Cativar é assim”, explicou a raposa. “Eu me assento lá longe e você se assenta aqui. Eu olho para você e você olha para mim. No dia seguinte nos assentamos mais perto. Eu olho para você e você olha para mim. Até que nos assentamos juntos. Se você me cativar eu pensarei em você, conhecerei o ruído dos seus passos e sairei da minha toca quando você chegar...” Aconteceu então que o Pequeno Príncipe cativou a raposa. O tempo passou e chegou um dia em que ele disse à raposa:

“– Preciso ir...”

A raposa disse: “– Vou chorar...”

“Não é culpa minha. Eu não queria cativar você. E agora você vai chorar... O que é que você ganhou com isso?”

“– Ganhei os campos de trigo”, disse a raposa.

“– Como assim?”, perguntou o Pequeno Príncipe sem entender.

“Eu sou uma raposa. Eu como galinhas, não como trigo. Os campos de trigo não me comovem. Mas porque você me cativou eu amarei os campos de trigo. O seu cabelo é louro. Os campos de trigo são dourados. Assim, quando o vento bater nos campos de trigo eu me lembrarei de você e sorrirei...”.


(Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry)


Uma amiga da blogsfera que sempre visita o Dia de domingo e escreve de uma forma bem interessante não só, mas também sobre filmes em seu blog (curiosos visitem o Road trip da Nina) deixo uma pergunta-dica.
Hein Nina, como seria viver em "O pequeno príncipe"?!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Um segundo por vez, não entremos em pânico!


Submergindo... Emergindo...
Inspirando... Espirando... 
Cheira flor... Apaga vela...
Discernimento... 
Lista providências... Executa pendências...
Concentra... Escolhe...
Aceita...
Vive...

Calma... Não entremos em pânico!!!


Sim sou adepta da praticidade e da agilidade para se bem viver, porém nada de viver em super-rotações, pois esta ânsia por resoluções pode nos pregar ou despregar prematuramente à situações, pessoas e/ou lugares...

Em momento de escolhas é preciso refletir sem deixar de agir... Crendo fazer a melhor escolha, se conhecendo e arriscando-se a dar passos adiante, isso é viver. Hoje li na pagina de uma amiga a seguinte frase: "Não é sempre que a gente acerta, mas todo dia a gente tenta" ‎(Não havia citação de autor). Para muitos essa frase pode soar como um fracasso, mas não a vejo assim, pois para que haja o acerto é preciso antes a tentativa.

Sou uma mulher de listas, mesmo que não siga exatamente o que listei, minha ações práticas são sempre precedidas por listas. É como se eu precisasse intronizar bem a ideia, conhecê-la de maneira mais profunda, reconhecer sua importância, traçar um melhor caminho, para daí poder torna-la real.

Vivemos em sociedade, convivemos com muitas pessoas, no circulo afetivo, profissional, ou no misto destes, mas algumas vezes precisamos romper um pouco, reserva-se um pouco, pois no desejo de ajuda do outro ou mesmo no nosso próprio pedido de ajuda podemos nos atrapalhar. Dividir, combinar é importante, mas é preciso ter certeza de que a decisão final é nossa e que algumas reservas são necessárias. Não para esconder, mas para poder pensar melhor sobre, para poder sentir-se sujeito, sentir os pés seguro no que se quer. Pois escutar o outro nos ajuda, mas escutar a nós mesmos é insubstituível à escolha de vida, essa tal escolha que cabe única e exclusivamente a você (Sem pressão, viu?! Só com atenção...). 

Nada de pânico... Calma, muita calma nessa hora.



"Um passo a frente. E você não está mais no mesmo lugar..." 
(Chico Science)

domingo, 4 de setembro de 2011

Amor: simples e suave coisa?!



Hoje queria escrever sobre leveza, sobre desejos de vida, desejos leves, esperançosos... Daí me veio quase automaticamente a letra da canção-poema Amor do Secos & Molhados, que foi escrita como uma crítica à ditadura, porém se aplica como luva à vida, se aplica como luva ao amor, ao amor que desejo pra mim. Um amor "com sabor de fruta mordida" (Cazuza), leve como a brisa, porém essencialmente forte e intenso na medida necessária... Mas como ser tudo isso? Devaneios ou verdade possível?!

Amor é construção e como tudo na vida tem seu lado treva e seu lado luz. Acredito no amor, penso que  sendo verdadeiro, já se torne por si suave e forte, pois toda verdade é pura e por isso leve, bem como forte e por isso mesmo intensa.

Amor
                                                                                      (Secos & Molhados)

Leve, como leve pluma
Muito leve, leve pousa.
Muito leve, leve pousa.

Na simples e suave coisa
Suave coisa nenhuma
Suave coisa nenhuma.

Sombra, silêncio ou espuma.
Nuvem azul
Que arrefece.

Simples e suave coisa
Suave coisa nenhuma.
Que em mim amadurece


Se é tempo de presente e digo presente na forma do tempo e na forma de vida, eu peço que seja! Forte, belo e verdadeiro,  com sua dose de caos e ordem e chegando em breve, porém no tempo certo.


Essa imagem foi retirada do blog Le Love:
(merece muito ser visto)

domingo, 28 de agosto de 2011

Pra se ter em desejo

Eu podia estar rôbano*... Eu podia estar matano*... Eu podia estar pedino*... Mas nem pedindo estou, viu?! Só senti vontade de dividir alguns gostos e desejos materiais.

O que é uma lista de desejos ou wish list?! Sempre via em alguns blog e redes sociais pessoas comentando sobre suas wish list e sempre ficava curiosa, claro! Sabem que sou nova por aqui na blogsfera e há alguns dias me deu uma super vontade de ter minha lista de desejos também (prefiro nacionalizar termos), e creiam, como já disse acima, não é lista de pedidos é lista de DESEJOS...

Legal, que desde que pensei de fato ter uma lista de desejos materiais, fiquei bem mais atenta às coisas que gosto (que quero ter), não que não o fosse antes, mas é diferente... Você já pensa... Essa merece ir pra minha lista (as vezes até esquece depois, porém se foi desejo mesmo, recordará um dia).

Não descuidando nunca da lista de desejos espirituais socialista-humanitário... Segue minha lista de desejos materiais intelecto-consumista.












Engraçado é que quando comecei a listar aqui, meio que me perdi caçando desejos na minha mente... Me questiono... Eu quero mesmo isso?! Quero o quanto?! Quero agora?! Talvez porque desejos sejam voláteis... Muito mais que materiais. Percebam como minha lista foi mudando ou juntando material e ação, o que de fato transforma e dá sentido ao ter é o fazer, pois fazer é ser... Talvez porque desejos mudem... E hoje em tempos modernos e virtuais eu possa ter desejado muito semana passada (mas hoje não encontro onde), possa desejar até uma coisa que ainda não vi, mas que daqui a alguns segundos verei e putz... Eu quero!!! Daí nossa peneira crítica interior deve agir, porque no fundo mais que ter... Se deseja e se precisa ser...

Sou honesta demais pra negar que após escrever esse post me senti um tanto contraditória, meio fútil e consumista... Mas por favor não me tomem por isso... Como gosto de dizer, sou várias em mim e meus DESEJOS vão bem além desta lista. Bem além mesmo...

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