Meu pai sempre me disse que amigos (amigos mesmo) se contam nos dedos de uma mão. Isso é bem verdade e hoje reflito que essa mão a que ele se referia não era a minha e sim a "mão" de Deus, pois os meus amigos, direi amigas (pois me refiro à meninas) Ele escolheu a dedo...
Todos que me conhecem sabem o quanto gosto de ler e o quanto (sem falsa modéstia) sou boa de amizade, mas esse texto não é sobre as minhas qualidades de amiga e sim sobre a alegria de ser e ter amigas. O escrito desse domingo é para celebrar o quanto uma amiga nos faz bem, e se você não tem lembrado disso ultimamente leia a crônica de Fernanda Pinho intitulada SEM NOME , eu li pelo menos umas cinco ou oito vezes, "morrendo" de rir a cada leitura e me transportando a momentos simples, hilários e inesquecíveis da minha vida entre amigas.
É tão bom ser feliz, né?! Rir, conversar bobagem, tomar uma gelada, comentar o dia seguinte, fofocar até pegar no sono rindo por antecipação (né, Mi?!), ter tanta intimidade e tantas histórias, que as gargalhadas estão e estarão garantidas pelos próximos... Nem sei quantos anos. Pois ainda melhor e mais especial que ter amigos é conserva-los. Essa é a arte. Não deixar que pessoas que fizeram parte de sua vida de maneira tão especial se percam de nós no turbilhão que é a vida.
Ah essa vida... A mesma que é bonita, é bonita e é bonita como diz Gonzaguinha, mas que muda, corre e urge. A gente muda, corre e urge, junto com ela. Porém devemos estar atentos a buscar nossos sonhos, sem esquecer do doce essencial de estar vivo. Piegas, né?! Pode ser... Pois é, eu sou... Eu digo te amo a minhas amigas. Eu digo te amo a cada vez que nos encontramos, trocamos e-mails ou falamos virtualmente e contamos as mesmas historias e damos gargalhadas deliciosas e nos descobrimos sendo cada vez mais honestas, mais companheiras, mais toleráveis, mais maduras, mais Amigas.
É Pai, obrigada!
Obrigada pelas alegrias, obrigada pelas minhas Amigas!