domingo, 27 de março de 2011

Em bancos de praça



Ah a música.... Tão cheia de sentimentos. Na ciência existem os transportadores de elétrons, na vida a música funciona como um transportador de sentimentos e sentidos. Sim, sentidos, pois o que sinto ouvindo uma música pode ser completamente diferente do que você sente ou mesmo do que o compositor quis dizer.
Conhecido é o dito popular que anuncia a música como espantadora de males e fazedoura de alegrias. Mas nem sempre é assim. As vezes faz doer... lembro-me de uma grande amiga que vivendo uma paixão não correspondida, me dizia aos prantos: "Porque essas músicas só falam de amor?! Porque não falam de um banco, de um tijolo, de uma planta... Ficam só falando de amor..." Pois é, e mesmo as que falam de bancos ou praças, ainda estas botam o amor no meio (A PRAÇA - RONNIE VON)
Diferente do que muitos acreditam, é sim o AMOR que move o mundo. Poderia citar canções infindas que comprovam e fazem com que sintamos essa verdade. Um amigo cronista  me transmitiu essa verdade muito bem outro dia, vejam só no texto dele (Crônica do Dia: CERTAS CANÇÕES). Que atire a primeira pedra aquele que nunca se sentiu numa canção, riu e/ou chorou com ela...
E mesmo que vertam lágrimas, prefiro que as canções continuem assim, sempre falando de amor. E que saibamos transformar os amores e dores musicados em vida, muita vida...

4 comentários:

  1. Após ler essas reflexões e lembrando das minhas experiências em ouvir músicas, lembrei de minha vida de secundarista, quando escrevia letras de músicas que me marcavam, independente do gênero. Lembro que tinha um caderno de 22 matérias e no verso das folhas das matérias escrevia a letra das músicas que estavam me interessando no momento. Recordo-me que eu não estava amando ninguém, mas sempre ouvia músicas e sentia falta de quem encaixá-las naquelas encontros e desencontros narrados pelos intérpretes. Um dia, meu eterno amado pediu meu caderno para copiar uma matéria e grifou trechos de músicas de caneta vermelha, de modo que não passase despercebido por mim, depois de recuperar meus escritos, o que ele até então, não tinha tido coragem de me dizer pessoalmente. Foi assim que nossa história começou.

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  2. Linda recordação, Jana! Seu amado mesmo com toda timidez, foi muito romântico, esperto e original. Encaixou direitinho nas suas canções de amor...
    Os filhos de vocês vão adorar ouvir essa história.

    Beijos

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  3. Amiga....lembrei-me do nossos tempo de faculdade. Não podíamos falar uma palavra que vc cantarolava uma musica... Ai saudade!!!!
    E lembro muito bem dessa nossa amiga...
    bjosss.. saudades!!!

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  4. Mi, ainda mantenho a mesma mania musical.

    Beijo

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